quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Coluna da JSD Mação no VMT mês de Novembro

JSD Mação


                A JSD Mação durante o mês de Outubro esteve presente na Reunião da Regional de Santarém da JSD. Durante essa reunião foram debatidas a actual situação portuguesa e as medidas que devem ser tomadas de forma a consciencializar todos os jovens do interior para os tempos que vivemos.
                De frisar também o sucesso da Feira dos Santos em Mação, que já conta com 211 anos de história e voltou a atrair imensas pessoas ao nosso concelho.
                O importante “hoje” é o Orçamento de Estado 2012, pois é ele que nos vai guiar no próximo ano, e é algo com que todos nos devemos preocupar. As principais medidas conhecidas deste OE até à data são:
- Na Despesa: Cortes dos subsídio de férias e Natal na Função Pública para salários superiores a 1000€ e de um subsídio nos salários entre 500€ e 1000€ da Função Pública, este corte aplica-se também nas pensões, aumento das taxas moderadoras na saúde,;
- Na Receita: Aumento do escalão do IVA dos produtos fora do cabaz de bens essenciais, aumento do IVA na restauração, alargamento da base tributável em sede de IRS, eliminação das taxas reduzidas em sede de IRC e restrições nos benefícios às empresas.
                Muitos apelidam este Orçamento de duro e injusto, é verdade que é duro, é verdade que pode conter injustiças. Dizem que leva a mais recessão, e é verdade, mas o objectivo é equilibrar a balança comercial e este é o caminho necessário para relançar a economia. Leva a mais desemprego e promove a pobreza.
                Mas o que muitos esquecem foi o que nos levou a esta situação, a este orçamento. O anterior Governo com os seus desvarios, achando que Portugal podia viver acima do que podia, deixou-nos mais pobres, com uma herança para pagar, de 820 Milhões de Euros só em juros da dívida no ano de 2012. Negócios como as SCUTs que não custavam 1 cêntimo ao erário público, causaram prejuízos de 597 Milhões de Euros às Estradas de Portugal. 70% do défice previsto no OE2011 já tinham sido executados em meio ano. As dívidas das PPPs. A opção do Governo Sócrates em agravar o défice previsto para 2009 de 2,2% para  9,3%. Subsídios políticos à EDP.
                Por tudo isto e muito mais os sacrifícios são obrigatórios. Fica aqui uma passagem do comunicado dos trabalhadores do metro do Porto quanto à greve geral no sector dos transportes do dia 8 de Novembro: "Claro que todos temos direitos mas, tanto quanto direitos, temos obrigações, deveres, lucidez e bom senso. E é por isso que não fazemos greve: por termos a obrigação de manter uma empresa racional e equilibrada e o dever de, todos os dias, garantir a mobilidade de milhares e milhares de pessoas”
É desta forma que temos de pensar para garantir um futuro.
Um bom mês a todos, e sejam felizes.